• Importação: O menor valor nem sempre é o melhor

    14/07/2014

    Quando pensamos em produto de baixo valor, é natural pensar em China e outros países na Ásia. Nos últimos anos a China cresce industrialmente em cifras de dar inveja a qualquer nação. É possível ainda encontrar unidades produtoras intensas em trabalho artesanal, com pouca responsabilidade social com os trabalhadores? Sim, é possível. Mas nem sempre o resultado final é um produto na qualidade e preço que o empresário brasileiro necessita.
     
    A grande maioria das indústrias chinesas conta com os mesmos custos de matéria-prima e mão de obra, pois geralmente estão localizadas na mesma região (cluster). O preço de venda vai depender de vantagem competitiva na produção (volume, tecnologia, etc.) ou na qualidade do produto que oferecem. Preços muito baixos podem indicar problemas de qualidade ou até mesmo que o fornecedor não exista.
     
    Conhecer bem o mercado, a média praticada de preço, analisar as fábricas e auditar as mais interessantes, são práticas que asseguram que possamos encontrar os preços mais competitivos, com a qualidade adequada. É importante não pular as etapas. Estabelecer uma relação de negócio duradoura e com benefícios mútuos é o objetivo principal, seja aqui ou na China!!! Seriedade e planejamento são as bases para o êxito.
     
    E para finalizar, vale a pena lembrar que além da Ásia, também na Europa, Estados Unidos e aqui com nossos vizinhos do Mercosul há excelentes oportunidades de negócio. O Brasil ainda participa muito pouco no Comércio Internacional mundial. Fica dica para mudar este cenário!
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